Tubo Venturi

Universidade Federal de Minas Gerais

Laboratório de Fluidos

Relatório #1

Prof. : Rudolf Huebner
Aluno : Túlio Borel Magalhães Carvalhais
Turma D3

Introdução Os medidores de vazão em escoamentos internos levam em consideração uma variação na velocidade que por sua vez varia a pressão, portanto, com o auxílio de um manômetro é possível verificar essa pressão e por fim por meio de relações matemáticas podemos calcular a vazão. A vazão teórica está intimamente ligada ao diferencial de pressão entre dois pontos aplicando as Equações de Continuidade e a Equação de Bernoulli como pode ser visto na figura abaixo :

Com o auxílio das equações citadas acima e utilizando a referência (1) pode –se chegar a uma relação entre a diferença de pressão e a vazão teórica como está descrito no anexo 1 – Memória de Cálculo. O cálculo da vazão mássica real , por sua vez , deve ser avaliado porque fenômenos como a vena contracta tornam a equação para a vazão teórica não tão precisa e por sua vez apenas para grandes valores do número de Reynolds o escoamento será uniforme. Logo , para representar melhor essa vazão , uma fator de correção , denominado Coeficiente de Descarga (C) , irá ajustar a equação teórica, como pode ser visto no Anexo 1. O Venturi utilizado nessa prática é em geral um equipamento de alto custo e pesado , porém apresenta baixa perda de carga e é autolimpante. Além disso , o Venturi possui números bem próximos de 1.0 para o Coeficiente de Descarga e tem pequenos erros para situações de alto número de Reynolds. Procedimento Experimental

Um bocal Venturi precisa ser calibrado e portanto, uma curva de calibração para o coeficiente de descarga pelo número de Reynolds precisa ser encontrada. O bocal possui uma garganta Venturi de 3,5 cm e o diâmetro do tubo é de 5,5 cm , passando por eles água à 20ºC. A vazão está sendo medida por pesagem do reservatório e a queda de pressão por um manômetro de água e mercúrio. Os