Três Tempos do Édipo - Concepção.

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE curso de PSICOLOGIA
CAMPUS ITAJAÍ
5º período- Matutino DISCIPLINA: Teorias Psicodinâmicas Da Personalidade.
PROFESSOR: Evandro Fernandes Alves.

ACADÊMICA: INGRID GOMES LOPES.

Três Tempos do Édipo

“Do Nome-do-Pai ao falo. A chave do declínio do Édipo. Ser e Ter. O capricho e a lei. A criança assujeitada.” (Seminário 5, pág. 185)

Compreensão

Na minha compreensão o pai e a mãe são compostos por funções durante esse processo, o da mãe é de constituir o desejo e o do pai de castrar e dar o princípio de realidade. No primeiro tempo o pai está junto com a mãe, porque ele goza junto com ela, a chegada da criança, a compra das coisas, juntos eles gozam a criança. Essa é a etapa fálica primitiva, quando a criança nasce o primeiro contato com o meio que ela tem é com a mãe, é por olhar, é uma relação de olhar, olhar esse que é desejante da mãe pela criança, sendo então a mãe desejante e o filho desejado, sendo assim o sujeito, à criança, se identifica com o objeto de desejo da mãe. Ela vê a criança como se fosse o único objeto que poderia satisfazê-la, fazendo com que a criança seja o falo.

Já no segundo tempo é à entrada do pai simbólico. O pai é legitimado pela mãe, é apresentada por ela a criança. A partir dai que entra a castração, e o principio de realidade, que vem junto todas as leis, e as regras estabelecidas pelo pai. Ele entra em cena como se fosse para privar a mãe do objeto de seu desejo, permitindo que a criança se depare com a questão da falta, por isso essa castração bagunça a relação entre mãe e filho, mas ele fornece o principio de realidade para que a criança possa sair para o exterior. É a etapa da frustração e por essa função paterna a criança passa, a saber, que não é o falo.

Já na terceira é a última etapa, que é formada pela criança e o ideal de eu, os