TROVADORISMO

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MACHADO DE ASSIS NÃO É REALISTA
Souza e Jobim: Falam de Machado no seu livro dedicado aos autores realistas-naturalistas. Não recorrem a nenhum adjetivo para salvar o realismo de Machado de Assis e o mostram como maior que o seu século. Ele reconhecem o problema do realismo de Machado de Assis, mas não percebem a coerência do projeto literário do escritor.
Bernardi salienta que eles vêem a obra de Machado não como uma síntese de passado e presente, mas sim como uma síntese de um passado anterior ao próprio romantismo e de um futuro que ainda não se realizara.
Afrânio Coutinho: O agente em nenhum momento considera Machado de Assis realista e muito pelo contrário, procura fugir das classificações para melhor mostrar a singularidade estética e filosófica do escritor.
Bernardi diz que o verbete da enciclopédia da literatura brasileira deixa claro que a discussão sobre o problema do realismo de Machado de Asssis não é somente dele e que também não é nova.
Antonio Candido: O autor em nenhum momento chama Machado de Assis de realista. Ele dá ênfase à independência de Machado às modas literárias como o romantismo e o realismo. Ele não ataca frontalmente a atribuição de “realista” à obra Machadiana, mas não deixa de notar os muitos críticos que não souberam classificá-lo.
Bernardi diz que a maioria dos críticos classifica Machado como realista, e, em sua visão Antonio Candido critica os críticos.

Luiz Costa Lima: Observamos que ele fala que é como se Machado de Assis se encontrasse com duas poéticas, a romântica e a realista, mas o lê se contrapondo a ambas, porque nenhuma se convencionava ao tipo de reflexão que veio a desenvolver.
Na visão de Bernardi, Luiz Costa Lima, em alguns momentos parece recusar a pecha de realista para Machado, como por exemplo quando ele acusa certa leitura sociológica de perpetuar uma barbaridade critica contra autores como Guimarães Rosa e Machado de Assis.
Sebastião Rios Jr. : Notamos que o autor aceita que o afastamento

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