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Você já deve ter ouvido histórias ou até já pode ter passado por essa situação, um descuido e seu freio ou do parceiro de cordada chega à base antes que todo mundo.
E aí, o que fazer? Pense que na pré-história da escalada os freios não existiam, os "antigos" desciam utilizando o rapel clássico, um procedimento pelo qual se necessita apenas de corda para executar a descida. Hoje em dia, mesmo que você perca seu freio, esta técnica não é recomendada, visto queainda restarão mosquetões, com os quais será possível improvisar outros métodos muito mais seguros.
No entanto, como se trata de termo que se ouve com frequência, também vamos mostrá-lo aqui como umacuriosidade histórica, ou para ser usado naqueles dias em que todos os espíritos da montanha estiverem contra você e só te restar a corda.
Abaixo, além do rapel clássico, mostramos alguns outros métodos interessantes para o seu dia de má sorte. Importante lembrar que os mesmos devem ser treinados, pois muito provavelmente você não andará com essa página na sua mochila para um curso rápido, caso seu freio caia. E não esqueça do backup, seja qual for a sua preferência, machard, prusik, backman... em cima, embaixo... use!
Rapel Clássico
Para se executar esse tipo de descida, o escalador deve: Passar a corda no meio das pernas, trazê-la para frente laçando uma coxa e jogá-la por cima do ombro oposto. Feito isso segura-se a corda que desce pelas costas com a mão do mesmo lado da coxa laçada (inverso ao ombro). A descida é controlada com o atrito da corda com o corpo, especialmente a região da nádega e do ombro/pescoço.
Deve-se certificar de que está com uma BOA proteção no conjunto ombro/pescoço. Se acaso não estiver, pode terminar a descida com uma bela queimadura por atrito de corda.
Especial cuidado deve-se tomar com as cordas molhadas, pois apesar de não ter problema de atrito (não fica mais lisa como muitos pensam), a sujeira (areia, principalmente) que gruda na corda pode estraçalhar a roupa com uma

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