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Resenha CONFISSÕES DE UM PUBLICITÁRIO

Nascido no Brooklin, filho de um motorista de táxi que se orgulhava ser o mais lento de Nova Iorque, o autor teve como colega de primário na escola pública ninguém menos que Woody Allen. Apesar de pouco explorar o fato no livro, Dusenberry parece compartilhar com o ex-coleguinha cineasta a paixão pelo baseball e a capacidade de sensibilizar pessoas com doses iguais de criatividade e emoção. É verdade que a mesma classe dos dois era frequentada por outro futuro famoso, o escritor Erich Segal - aquele do livro e filme Love Story, e que fez chorar multidões nos anos 80.
O livro tem um pouco de tudo: desde conceitos, histórias do ramo, encontros com gente famosa, até autoajuda para criativos menos criativos e pessoas em geral. Também traz muitos casos de clientes, mas que não estão ali para promover a genialidade do autor, mas sim para pontuar seus conceitos.
É o insight que dá luz a inúmeras ideias-filhotes, sob a forma de anúncios, promoções, ou seja lá o que se quiser criar. O autor, que dedica o principal capítulo ao assunto, diz que enquanto uma boa ideia pode inspirar um bom comercial, um insight alimenta milhares de ideias e comerciais, e até altera a forma como a gente vê o mundo. Para ele, isto pode surgir sob várias formas, tamanhos, analogias, e até sons – mas não vale nada se você não expressá-los de um jeito que as pessoas consigam captar. Nasce a partir de uma pesquisa, comentário de cliente sobre o que ele quer, reclamação, execução equivocada que ressalta o que está faltando, ou um instinto. E é aí que entra a publicidade. Se armada com um bom insight, e respaldada por um criterioso planejamento, Dusenberry promete, os anúncios serão mera consequência.
É um livro inteligente, engraçado, interessante, bem escrito – este último item, uma covardia , pois o homem é dono de alguns dos mais brilhantes comerciais e slogans da história. Só para citar dois: “We bring Good Things to Life” (para a GE), jogo de palavras

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