TRBA CARL ROGER

607 palavras 3 páginas
Carl Rogers usa a Abordagem Centrada na Pessoa. Estilo humanista de aconselhamento. O conflito da cliente entre seus sentimentos, suas crenças e suas ações (uma experiência humana universal) e sua fantasia pessoal quando não está em conflito, tudo é ouvido e compreendido por Rogers. O valor de todo o sistema recai grandemente na habilidade da pessoa que o emprega, como Rogers tão habilmente demonstra.
Durante o atendimento Gloria é reflexiva, ponderada, quieta. Rogers acolhedor, receptivo, escutando-a atentamente e falando pausadamente. Gloria interagiu docilmente. No entanto, o exemplo das sessões realizadas com Glória evidencia a relação intersubjetiva cliente-terapeuta. Rogers parece ter evitado sempre a utilização de quaisquer recursos além de sua própria presença e de sua capacidade empática. A postura rogeriana, se restringe a escuta atenta e centrada na pessoa, dado que tem em vista o momento existencial do cliente. A essência das pessoas é digna de confiança, uma vez que, existindo um clima psicológico adequado, elas podem mobilizar-se para o construtivo e para o criativo.
Uma das falas no atendimento (...) estava conversando consigo, pensei, puxa, como. posso conversar tão bem com o senhor, gostaria que o senhor me aprovasse e eu o respeito, e é o que sinto falta, meu pai nunca me falou como o senhor está me falando. Puxa, gostaria de ter o senhor como pai. Rogers : Você até me parece filha minha. Muito amável. Mas você sente falta realmente é do fato de não ter conseguido ser franca com o seu próprio pai .
Talvez digam neste trecho que ali estaria um caso clássico de transferência e contratransferência. Se apegar a esses mecanismos não auxilia em absolutamente nada na relação de ajuda, pois, se estiver atento a esses mecanismos, provavelmente ficara desatento à relação e à interação com o cliente, que facilita o processo de crescimento da pessoa. Ficar preso a nomes ou a mecanismos limita a relação e impede de estar inteiro com a pessoa. Não

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