trauma cirúrgico

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Trauma cirúrgico

Todo ato cirúrgico, independente da espécie, gera repercussões aos sistemas orgânicos. Dentre essas repercussões, pode-se destacar: as lesões teciduais pela perda da integridade da pele e tecidos subcutâneos; as perdas sanguíneas decorrentes da ruptura de vasos e do aumento da permeabilidade vascular no local do trauma; edemas e linfedemas, alterações endocrinometabólicas e hemodinâmicas, aumento do consumo de oxigênio, entre outras. Além do risco de infecções e comprometimento de órgãos (UEL, 2009).

Cicatrização e reparo tecidual

Cicatrização é o nome dado ao processo de reparação tecidual que substitui o tecido lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. Esses eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando.

A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura de uma ferida. A natureza a utiliza como um meio para fechar as lesões do organismo quando não é possível a regeneração perfeita dos tecidos.

O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas:

• Primária: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas lisas e próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. Normalmente não há infecções, necrose cutânea, presença de hematomas ou seromas.

• Secundária: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e presença de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. Ocorre em decorrência do tipo de ferimento ou por distúrbios na cicatrização. Normalmente, resultam em cicatrizes com estética desfavorável.

Etapas da cicatrização

A cicatrização normal é um processo dirigido a um objetivo, que ocorre segundo leis próprias e leva ao fechamento da ferida por meio de sequências bioquímicas e histológicas, no menor prazo possível. Dependendo dos processos predominantes em cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que

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