Tratamento de agua

3.4 Câmara de Carga

Foi visto em algumas das fotos das figuras 13.50 a 13.53 que há estações de filtração direta que não possuem câmara de carga (CC), outras que apresentam uma CC comum (alimentando diversos filtros) e, ainda, outras que contam com CCs individuais. Quando a alimentação dos filtros é feita diretamente, ou seja, por meio de derivações das tubulações de chegada, qualquer variação das condições hidrodinâmica de escoamento na adutora afeta o funcionamento dos filtros. Não é recomendado o uso de uma CC comum, da qual partam as tubulações de alimentação dos filtros da estação, pois a vazão (taxa de filtração) em cada unidade será função da quantidade de impurezas retidas, dificultando a operação da estação com a descarga de fundo intermediarias; nesse caso, a estação pode funcionar com taxa declinante sem que tenha sido efetuado o dimensionamento hidráulico adequado.

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Quando os filtros de escoamento ascendente são projetados para funcionar com descargas de fundo intermediarias, torna-se imprescindível que sua alimentação seja independente, a partir de CC individuais. Dessa forma toda vez que for executada a descarga de fundo em um filtro qualquer bateria, os remanescentes irão ter sua taxa aumentada. No entanto, há instalações construídas no Brasil (ver fotos da figura 13.62), cuja alimentação dos filtros (com número de unidade variando de 2 a 6) é a partir de uma tubulação única partindo de uma caixa DE NÍVEL COMUM. Nessa situação, para que não ocorram variações substancias nas taxas de nas taxas de filtração, já que os filtros funcionam como vasos comunicantes, a execução de descargas de fundo intermediárias deve ser realizada em todos os filtros, de forma sequencial. Também, há que se preocupar com a diferença entre tempo de funcionamento do filtro mais sujo e do mais limpo da bateria. Se essa diferença for elevada, as taxas de filtração poderão resultar muito diferentes; por outro lado, se for