Tratado de Arquitetura (Livro I)
Segundo ele, o arquiteto deve ter uma noção de tudo que está em sua volta e determinadas habilidades para entender desde a própria arquitetura, como também desenho, medicina, música, astronomia, filosofia e direito para conseguir entender como a sociedade e a convivência humana funcionam.
O desenho é uma ferramenta na qual o arquiteto passa para o papel o que está em sua mente de forma harmoniosa e compreensível, enquanto a medicina entende das proporções e das necessidades do corpo humano para que se obtenha um lugar saudável de se viver, a música entende a acústica do espaço, a astronomia como o monumento ficaria no espaço à sua volta, como a luz do dia pode ser aproveitada, a matemática para a noção de espaço do ambiente, o direito para que se construa dentro dos conformes das leis locais e se respeite o direito do ser humano. Também é importante que o arquiteto conheça de história, tanto do local quanto de obras, pois assim terá repertório e saberá explicar porque usou um elemento ou outro.
Resumidamente, o edifício deve ter qualidades de habitação, deve ser saudável para o seu humano, deve entender a proporção e o formato do terreno, aproveitando ao máximo suas possibilidades, deve se entender a acústica do local (principalmente se for um lugar onde circularão muitas pessoas. Ex.: teatros), deve aproveitar de forma plena toda a luz natural e respeitar as leis da cidade.
Na segunda parte, o autor destaca a construção das cidades de acordo com a arquitetura grega.
Interpreta-se facilmente que eram prezados determinados elementos considerados culturais para a construção da cidade grega, como por exemplo, a escolha do terreno, que deveria ter fácil acesso, ser levado em consideração também o clima do lugar (que pesaria muito na escolha) e de que forma este lugar seria