TRAP-EASE AMERICA: O GRANDE QUEIJO DAS RATOEIRAS

1455 palavras 6 páginas
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE GUANAMBI – CESG
FACULDADE DE GUANAMBI - FG

Bruna de Castro Ferreira

Atividade de Microeconomia de Sistema de Mercado

Guanambi – Ba
2014

Reportagem - Monopólio

“Os Correios tiveram sua origem no Brasil em 25 de janeiro de 1663 e, desde então, vêm se modernizando e disponibilizando serviços de qualidade que correspondam às expectativas de seus clientes”. Esse texto abre a apresentação da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), estatal conhecida simplesmente por Correios. Em função do monopólio postal de que desfruta das greves constantes de seus funcionários, da proteção contra a concorrência, é o caso de perguntar se a afirmação no site da empresa continua digna de crédito.
Não é lógica uma lei tão importante para defender o consumidor não ser aplicada a uma empresa do governo, sobretudo em se tratando de um monopólio, quando essa empresa simplesmente interrompe seu atendimento à sociedade ano após ano. O monopólio já é, na maioria dos casos, problemático, pois significa cassação do direito de produzir, espoliação do consumidor e proteção das ineficiências e mazelas da empresa com a qual é proibido concorrer. Quando uma empresa que funciona em regime de monopólio interrompe o atendimento à população, cria-se um problema que vai muito além da questão puramente econômica – imaginemos o que ocorreria se as empresas de energia ou saneamento deixassem a população sem luz ou sem água pelo tempo que os Correios costumam ficar em greve.
Não é preciso privatizar os Correios. O governo que continue com sua empresa estatal. Mas por que outras empresas não poderiam existir e competir com os Correios? O mais elementar direito do consumidor é o direito de escolha e o de buscar outro fornecedor quando a empresa entra em greve. Se a estatal for melhor que os concorrentes privados, os clientes poderão optar por ela, mas não por falta de opção e sim por conveniência. É absurdo

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