Transvaloração dos valores

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Qual o significado da vida? Essa é uma questão discutida há séculos, é um motivo para discussões, desde os tempos mais remotos até os dias mais atuais e dentre tais debates diversas hipóteses foram criadas e discutidas, porém nenhuma nunca foi totalmente aceita e nem mesmo totalmente excluída e por mais diferentes que poderiam ser todas apontavam para um senso comum, de que a vida tem uma razão, que a existência tem um objetivo, independentemente de qual seja este objetivo sempre se teve em mente que este realmente existe.
Porém, segundo o texto eterno retorno do filosofo Nietzsche: A vida não tem um objetivo, tudo existe apenas por existir, terminar-se e então voltar a existir. A vida existe apenas para sofrer este processo infinitas vezes, formando assim um movimento circular que não tem fim. Tudo um dia já existiu já se acabou e já retornou, tudo que já retornou existirá novamente e então se acabará dando inicio a um novo ciclo. Portanto mesmo se a existência tivesse um objetivo, este então já teria sido concluído, se tivesse alguma finalidade já teria sido finalizada. Baseando-se nesta hipótese foste assim concluído por Nietzsche: Não existe um deus, soberano absoluto, com desígnios insondáveis. Todos os dados são conhecidos: Finitos são os elementos que constituem o universo, finito é o numero de combinações entre eles; só o tempo é eterno (trecho retirado do texto eterno retorno, Nietzsche: A transvaloração dos valores).
Após ler o Eterno retorno, pude perceber que os traços desta hipótese se assemelham muito com os ensinamentos de diversas religiões, dentre elas o espiritismo que ensina que o mundo material é apenas uma escola, que viemos aqui apenas para aprender e que iremos retornar aqui quantas vezes forem necessárias. Como foi dito, a semelhança aparece justamente no titulo do texto de Nietzsche: Eternos Retornos, claros se desconsiderarmos um pouco aparte do eterno, pois como já foi descrito o espiritismo prega que iremos retornar até quanta vezes

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