Transtorno afetivo bipolar

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
ENFERMAGEM PSIQUIÁTRICA

ESTUDO DE CASO CLÍNICO:
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

ARACAJU
2012
1. INTRODUÇÃO

O estudo de caso refere-se a uma usuária com diagnóstico clínico transtorno afetivo bipolar, do CAPS JAEL em Aracaju. A coleta de dados foi realizada no decorrer de duas visitas no turno da manhã. As informações foram coletadas através de diálogos informais com a usuária e prontuário. O Relato desta experiência visa a descrição de um portadora de transtorno bipolar com proposta terapêutica de enfermagem para o cuidado individualizado a mesma.
Transtorno afetivo bipolar é uma doença cujos principais fatores desencadeantes podem ser fatores genéticos e estresse, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, sendo a média de aparecimento por volta dos trinta anos. Segundo critérios médicos, o numero de diagnósticos ficou entre 0,5% a 2,2% da população geral. Não foram encontradas diferenças significativas na prevalência entre homens e mulheres na maioria dos estudos, e nem entre classes sociais, sendo mais freqüente em pessoas solteiras e divorciadas, sendo mais comum em mulheres. Em adolescentes e jovens, o transtorno se manifesta entre 15 a 25 anos.
O transtorno bipolar apresenta manifestações como mudança súbita do comportamentos entre euforia e depressão ou vice-versa. Os principais sintomas são: Aumento de energia e disposição, humor eufórico, irritabilidade, impaciência, distração, exaltação, pensamento acelerado, insônia, gostos excessivos, falta de senso crítico.
O transtorno bipolar não tem cura, porém possui tratamento através de medicamentos cada vez mais avançados. Há pouco tempo pacientes portadores da doença permaneciam internados em hospícios e eram tratados com eletrochoque. Atualmente a terapia conta com uma série de remédios antidepressivos, estabilizadores de humor