transporte
1970. O fundo do canal é de areia, permitindo navegação segura a graneleiros com porte de até 78.000 TPB. O canal de acesso permite navegação noturna e diurna.
Tem aproximadamente 15 milhas náuticas de extensão, apresentando atualmente largura entre 150 e 200 metros e calado máximo permitido de 12,5 metros.
Pelo lado de terra, a principal e única rodovia que liga o Porto de Paranaguá à sua hinterland é a BR-277, que tem o seu marco inicial dentro da cidade de Paranaguá, nas proximidades do porto, na ponte sobre o Rio Emboguaçu. A figura a seguir ilustra o trecho dessa BR que dá acesso ao porto.
Figura 2. Acesso Rodoviário ao Porto de Paranaguá
Fonte: Google Maps; Adaptado por LabTrans
A BR-277 é uma rodovia transversal, com marco zero na cidade de Paranaguá e fim na cidade de Foz do Iguaçu, na Ponte da Amizade, divisa com o Paraguai, totalizando
731,5 quilômetros. A rodovia é a única ligação rodoviária dos portos de Antonina e
Paranaguá com suas hinterlands, concentrando, portanto todo o transporte rodoviário de cargas ligado ao porto.
Em 1997 a rodovia foi dividida em quatro lotes e concedida à iniciativa privada. O trecho de maior interesse para o porto corresponde ao primeiro lote, entre Paranaguá e
Curitiba, com extensão de cerca de 84 quilômetros. O trecho é operado pela empresa
Ecovia, subsidiária da empresa EcoRodovias.
Este trecho da rodovia, também chamada de Rodovia do Café Governador Ney
Braga, é todo duplicado e encontra-se em boas condições, tanto no que se refere ao revestimento asfáltico quanto às sinalizações vertical e horizontal, e possui um pedágio no quilômetro 60 da rodovia.
Há uma percepção de fragilidade do acesso rodoviário ao porto em virtude de sua dependência da BR-277, por ser a única rodovia para