Transexualidade infantil

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O mundo hoje nos dá, muitas vezes, a ideia da infância como uma fase idílica, a etapa onde não temos preocupações, nos ocupamos em brincar e sermos felizes, além de estarmos protegidos de crises existenciais que são mais sentidas no crescimento: na adolescência e na fase adulta, onde começamos a nos deparar com a questão do ser: "quem somos?" e o que nos rodeia, o que o ambiente diz sobre nós e o que está marcado na genética. Ter que lidar com a noção de identidade não é tarefa fácil, envolve um pensamento persistente. Mas e quando a criança não está satisfeita vendo a si como é biologicamente? Como uma criança é capaz de lidar com a transexualidade e como é o acolhimento dos que estão ao seu redor?
Esse descontentamento parte da identificação com o sexo oposto e o eventual desejo de uma pessoa em assumir uma nova identidade de gênero que começa geralmente na primeira infância entre os 4 e 6 anos, além de ser mais diagnosticado no sexo masculino.
A transexualidade infantil sempre existiu, porém sempre muito encoberto, por vezes por ser raro, por outras simplesmente por ser um assunto delicado, as pessoas sempre afastaram essa condição do conhecimento geral e que agora está sendo trazido para estudos. Ainda sim, não há estatísticas confiáveis sobre quantas crianças apresentam o desejo transexual no mundo. Para elas, infelizmente a infância será uma fase que elas não terão qualquer prazer em recordar.
Afirmações como "sou assim desde pequeno" e "tenho um sexo dentro e outro por fora" nos fazem pensar que haja um fator genético por trás, porém na era em que só se fala em genoma humano e neurotransmissores, não podemos deixar de lado também os fatores sociais e culturais. A identidade de gênero refere-se à convicção que cada um tem sobre si de ser masculino ou feminino e ocorre desde o estágio intra-uterino. Decorre:
· da soma de causas genéticas e hormonais;
· da atitude dos pais ao aceitar ou não o sexo do bebê, a forma como esse bebê vai ser manuseado e

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