Trafico de animais silvetres

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOCIÊNCIAS FORENSES

Tráfico de Animais Silvestres
Lara de Queiroz Ladeia ¹; André Fenner ²
(1) Autor: Bióloga. Universidade de Brasília, UNB, Brasil; Especialista em Biociências Forenses. Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, Brasil. [e-mail] (2) Coordenador: Cientista Político. Universidade de Genebra, Suíça; Mestre em Ciências Políticas /
Universidade de Genebra, Suíça; Especialista em Vigilância Ambiental. Universidade de Brasília, UNB,
Brasil; Especialista em Saúde Global e Diplomacia da Saúde. Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz..
[e-mail]
Resumo
O Brasil é um dos países com a maior biodiversidade do mundo, atraindo, dessa forma, a atenção de traficantes nacionais e internacionais de fauna silvestre. As tribos indígenas utilizavam os animais de forma criteriosa, entretanto, após o descobrimento e com o avanço da tecnologia, a exploração aumentou cada vez mais. Atualmente o tráfico é bem estruturado, ocorrendo em muitos Países, e apresenta uma estrutura social envolvendo fornecedores, intermediários e consumidores, abastecendo diferentes tipos de mercados, como coleções, criadores, fins científicos e pet shop. A cada ano, milhões de espécies, destacando-se aves, répteis e mamíferos, são traficadas no mundo e bilhões de dólares são movimentados por essa atividade ilegal, que gera graves conseqüências sanitárias, econômicas, sociais e ecológicas para todos os países que estão em sua rota. Mesmo havendo legislação e políticas públicas específicas, elas não são suficientes para reprimir efetivamente essa prática ilícita, que se relaciona com problemas sociais, culturais, educacionais e econômicos, além da falta de agentes de segurança pública e equipamentos nos órgãos governamentais de repressão e de cooperação internacional. Este artigo tem como objetivo analisar a estrutura do tráfico de animais silvestres no Brasil, e também