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Faz-se necessário, inicialmente, entender o que queremos dizer por acionistas ativos e não ativos (ou inativos). Acionistas ativos são aqueles que fazem parte da gestão e/ou conselho da empresa. Acionistas não ativos ou inativos são aqueles que têm suas vidas próprias, independentes, sem qualquer vínculo com a gestão dos negócios da família, são apenas proprietários de ações/cotas, ou seja, simplesmente acionistas/cotistas. Acionistas não ativos precisam de tratamento muito cuidadoso.
A maioria das empresas familiares é composta por acionistas sem cargos na gestão da empresa e que participam ou não do conselho. Isto produz a maioria dos conflitos em função das diferentes perspectivas destes com os objetivos da empresa e seus projetos de vida próprios.
Algumas regras básicas podem orientar esses acionistas a encontrarem a maneira mais fácil de evitar conflitos e satisfazerem a todos.
1) Aceitar a existência de conflitos potenciais entre acionistas familiares ativos e não ativos e tentar lidar com a relação entre eles, de forma sistemática, buscando mecanismos de consenso. Uma grande parte das empresas familiares é controlada por membros familiares acionistas que não participam na gestão e/ou conselho da empresa. É salutar a programação de encontros fora dos negócios. Evitar, no entanto, datas festivas, aniversários, Natal, etc.
2) Procurar aproximar o acionista inativo e buscar o seu comprometimento e ajudá-lo a adquirir o conhecimento básico para entender o negócio. Como em qualquer atividade, o acionista vai exercer seu poder e ser remunerado de acordo com seu percentual de participação no capital. Esses acionistas precisam ter conhecimento das suas responsabilidades com relação ao negócio e seus funcionários. Todos os acionistas, sem distinção, devem ter um entendimento básico das estratégias empresariais, sua gestão e governança. Os inativos devem estar capacitados para ler os balanços e demais demonstrativos financeiros da empresa, pois terão de discutir

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