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BARROCO
A Arte Barrota desenvolveu-se entre a segunda metade do século XVI e a primeira metade do século XVII, mas a palavra “barroco” foi cunhada posteriormente a esse período por críticos de arte que queriam atribuir a ela um caráter depreciativo (já que barroco significava “disforme”, “tortuoso” etc.). A despeito das críticas posteriores, o contexto em que o barroco floresceu foi caracterizado pelos impactos políticos e sociais provocados pelas Reformas Protestantes e, sobretudo, pela Contrarreforma Católica.
Sabemos que as Reformas Protestantes desencadearam uma onda de guerras civis por todo o continente europeu, fato esse que deu origem ao Estado Absolutista (que ficou encarregado de colocar ordem nos conflitos). A Igreja Católica, por sua vez, elaborou um conjunto de medidas para reafirmar os dogmas do catolicismo e blindar seus fiéis do avanço protestante. O Concílio de Trento (1545-1563), por exemplo, foi reunido com essa finalidade. Uma das medidas tomadas foi o investimento, por parte da Igreja, na produção artística com temas religiosos (com ênfase na tradição católica). Assim sendo, a Igreja Católica passou a ser a principal instituição a encomendar o serviço dos artistas barrocos, principalmente os italianos, que haviam herdado elementos da escola clássica renascentista.
Os artistas do período barroco não se restringiam aos temas da tradição católica. Muitos dos temas da cultura clássica (grega e romana) também foram trabalhados. Continuando com o exemplo de Caravaggio, esse pintor possui telas que retratam desde o mito de Narciso até o mito da Medusa, passando por representações de deuses pagãos, como Baco (para os romanos) ou Dionísio (para os gregos). Da mesma forma que a pintura, a arquitetura e a escultura barrocas também procuravam desenvolver esses elementos (tanto formais quanto temáticos). Um exemplo são os conjuntos de esculturas do italiano Gianlourenzo Bernini, famoso por ter esculpido a dramática estátua da mística espanhola Santa

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