trabaplho sistema

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FContra esta concepção, o argumento defendido pela CEPAL, mais conhecido como a tese da deterioração dos termos de troca, afirma que essa suposta transferência de ganhos não se efetiva. Ao contrário, o que se observaria normalmente é uma transferência dos ganhos de produtividade das regiões atrasadas para as regiões desenvolvidas, promovendo disparidades crescentes, ao invés de homogeneização da produção e apropriação da riqueza mundial. Dessa forma, o processo de desenvolvimento do capitalismo mundial geraria, por um lado, países ricos e, por outro, países pobres, centros e periferias desse mesmo sistema.dPartindo de uma análise dos fatores histórico-estruturais que condicionam as
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possibilidades de ação dos países latino-americanos, a CEPAL explica o subdesenvolvimento fundamentalmente a partir dos conceitos de “centro-periferia” (capaz de diferenciar as estruturas sócio-econômicas), do processo de difusão do progresso técnico e distribuição dos ganhos entre os diferentes países. Sobre este último ponto (difusão e distribuição dos ganhos do progresso técnico), sua formulação constitui uma crítica direta à teoria ricardiana das vantagens comparativas, segundo a qual os benefícios da divisão internacional do trabalho se estenderiam a todos os países (contra o pressuposto dos benefícios mútuos). Como afirma PrebischPartindo de uma análise dos fatores histórico-estruturais que condicionam as
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possibilidades de ação dos países latino-americanos, a CEPAL explica o subdesenvolvimento fundamentalmente a partir dos conceitos de “centro-periferia” (capaz de diferenciar as estruturas sócio-econômicas), do processo de difusão do progresso técnico e distribuição dos ganhos entre os diferentes países. Sobre este último ponto (difusão e distribuição dos ganhos do progresso técnico), sua formulação constitui uma crítica direta à teoria ricardiana das vantagens comparativas, segundo a qual os benefícios da divisão internacional do trabalho se estenderiam a todos os

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