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A dor que se torna crônica trás ao paciente, muitas vezes, uma enfática mudança em sua qualidade de vida. Ter uma condição existencial favorável é uma definição extremamente subjetiva e que envolve múltiplos componentes imprescindíveis para a condição humana, sejam estes físicos, psicológicos, sociais, culturais ou espirituais.
Segundo Baszanger (1989), a dor é um fenômeno perceptivo complexo, subjetivo e multidimensional e, na medida em que constitui uma experiência única de cada indivíduo, os prestadores de cuidados de saúde só a poderão avaliar de forma indireta.
Em uma anamnese, a dor que se observa de um paciente é medida de acordo com a forma que ele apresenta verbalmente. Nesse relato se faz presente e indissolúvel uma intensidade de dor que além de ser concretamente física também recebe influência da percepção do indivíduo.
De acordo com Soares, Figueiredo e Lemos (1999), a dor crônica produz mudanças marcantes na vida dos pacientes, em suas atividades cotidianas e em suas interações sociais. Além de a dor crônica se agravar com a idade do paciente, a relação entre esta e a depressão se torna proporcionalmente igual.
Agentes psicossociais como por exemplo o estresse emocional podem atingir e modificar uma resposta à dor. O que trás seu caráter singular. A ansiedade, especificamente, segundo Edwards, Augustson e Fillin (2000), está diretamente relacionada a um contato sensor, cognitivo e emocional da dor.
Progressões significativas vêm sido conquistadas sobre o mecanismo da dor e a condução desta até seu tratamento e sua concepção. De acordo com Baszanger (1989), houve uma transformação na concepção médica sobre a dor, sendo um dos causadores desta mudança o surgimento de centros especializados em tratamento da dor.
De tal forma, a terapia cognitivo-comportamental vem sido utilizada como uma forma de melhorar a qualidade de vida de pacientes que convivem com a cronicidade da dor, de forma não medicamentosa.
A conduta do paciente que apresenta

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