Trabalhos

1.0 Introdução Para entender como funcionam as pilhas é necessário entender as reações de oxirredução, onde uma determinada substância será o agente redutor e simultaneamente irá oxidar-se e a outra substância será o agente oxidante e simultaneamente irá reduzir-se. Lembrando que oxidação significa a perda de elétrons, e redução é o ganho de elétrons. A reação abaixo é um exemplo de reação de oxirredução. Mergulhando-se parcialmente uma chapa de zinco (cor cinza) em uma solução aquosa de sulfato de cobre (II) durante 15 ou 20 min, ao retirar a chapa de zinco, nota-se que a parte que ficou mergulhada na solução fica recoberta por um material avermelhado, que é cobre metálico. Logo percebe-se que o zinco se oxidou.

Figura 1.
A reação acima é:

Na reação acima o Zinco sofre oxidação, pois perde 2 eletrons para o cátion cobre. Este, por sua vez, ao receber dois elétrons, sofre redução. É importante notar que os metais têm mais tendência de ceder elétrons, enquanto outros têm mais tendência de receber elétrons, essa observação é importante para o estudo das pilhas.

2.0 Pilhas de Daniell A ideia geral de funcionamento das pilhas elétricas é separar o agente oxidante do redutor, para que os elétrons sejam cedidos pela substância que se oxida a substância que reduz através de um fio condutor externo à pilha. É maneira de realizar esse artificio, bem como as diferentes reações de oxirredução que são utilizadas, que dão origem aos vários tipos de pilhas elétricas.
Pode-se utilizar a equação anterior para montar uma pilha:

Se pudermos fazer com que o zinco ceda elétrons ao cobre através de um fio externo, termos construído uma pilha – a chamada pilha de Daniell. A montagem esquemática da pilha de Daniell é a seguinte:

Figura 2. Veja que existem dois compartimentos, chamados meias-células, separados por uma porcelana porosa. Fechando-se o interruptor, estará fechando um circuito