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ARTE MINÓICA

A CIVILIZAÇÃO MINÓICA

- A civilização minóica desenvolveu-se na ilha de Creta a partir de 2700 a.C e atingiu seu apogeu entre 1800 a.C e 1400 a.C. Dominaram o comércio no Mediterrâneo Oriental e fundaram várias colônias, tais como Micenas (no Peloponeso) e Ilíon (na Ásia Menor). É apontada como o “embrião” da civilização grega.

- Também denominada de civilização cretense, foi contemporânea das civilizações egípcia e mesopotâmica. Por razões ainda não plenamente esclarecidas, a civilização cretense entrou em decadência por volta de 1400 a.C.. Muitos arqueólogos acreditam que a ilha foi vítima de uma tragédia natural (maremoto) seguida de uma invasão militar micênica.

- O fato é que a civilização cretense foi esquecida durante séculos. Esta só seria apresentada ao mundo contemporâneo ao final do século XIX graças aos trabalhos do arqueólogo inglês Sir Arthur Evans, que encontrou as ruínas de Cnossos.

- Obs.: Quando os primeiros grupos arianos chegaram à Grécia encontraram dois povos distintos: os pelágios, que possuíam uma cultura rudimentar; e os minóicos ou cretenses, que muito influenciaram os gregos em seus primeiros tempos.

← Sir Arthur Evans analisando artefatos de cerâmica encontrados por ele em Creta.

A ARQUITETURA CRETENSE

- Na arquitetura cretense destacou-se a construção de palácios, como o de Cnossos e o de Festos. Os cretenses raramente construíam templos para seus deuses, as orações eram realizados no topo das montanhas ou em cavernas.

- Obs. O emprego exagerado de colunas era, provavelmente, em razão dos abalos sísmicos que atingiam frequentemente a ilha.

A PINTURA MINÓICA – AFRESCOS

- Na pintura minóica destacou-se a produção de afrescos que decoravam os palácios. Os afrescos minóicos retravam a vida cotidiana da ilha: a corte, procissões, rituais, festas, acrobacias, touradas (muito apreciadas na ilha) e o cotidiano dos trabalhadores. Animais selvagens, golfinhos, aves e flores exóticas