Trabalhos
Função emotiva ou expressiva – É a que põe ênfase no emissor. A linguagem é subjetiva; predominam as sensações, opiniões, reflexões pessoais, a carga emocional. O tom é quase confessional. Observa-se a presença da primeira pessoa, caracterizada pelos pronomes eu, me, mim, meu, minha.
Na Literatura, a função emotiva predomina na poesia, prosa poética, depoimentos, autobiografias, memórias e diários íntimos, por exemplo.
No Direito, um acusado, em seu depoimento, serve-se, em geral, de uma linguagem marcadamente subjetiva, carregada de pronomes da primeira pessoa, enfatizando o emissor, caracterizando-se, assim, a função emotiva.
Função referencial – Destina-se a transmitir a informação objetiva, sem comentários nem juízos de valor. Seu objeto é a notícia. É, por excelência, a linguagem do jornalismo, dos noticiários. A linguagem deve ser precisa, objetiva, denotativa. É a função usada nos manuais técnicos, fichas informativas, instruções sobre instalação e funcionamento de aparelhos.
Na Literatura, é empregada nas epopéias, nas narrativas míticas.
No campo do Direito, a informação jurídica é precisa, objetiva, denotativa, então, a linguagem apresenta a função referencial.
Função poética – Também chamada estética, valoriza a comunicação pela forma da mensagem. Há preocupação com a beleza do texto. A linguagem é criativa, afetiva, recorre a figuras, ornamentos, apresenta ritmo, sonoridade.
Na Literatura, a função poética não se manifesta apenas na poesia, há que se considerar a prosa poética em suas várias manifestações.
Embora não seja própria da linguagem jurídica, nada impede a preocupação com a sonoridade e ritmo das palavras, valorizando a forma da comunicação.
Função metalinguística – É centrada no código linguístico. A linguagem fala pela própria linguagem, como nos textos explicativos, nas definições. Mas não somente os dicionários, as enciclopédias, gramáticas e livros didáticos empregam essa função: se um poeta fala em