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Após um desempenho frustrante nos primeiros três meses do ano, o PIB reagiu diante de estímulos do governo ao investimento e de uma retomada da produção da indústria e cresceu 1,5% no segundo trimestre na comparação com primeiro trimestre --0,6%. O dado foi divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira.
O resultado superou as previsões feitas pelo mercado. As principais instituições financeiras e consultorias previam um avanço entre 0,8% a 1%.
Entenda como é o PIB e como é feito o seu cálculo
Na comparação com o segundo trimestre de 2012, a economia brasileira registrou alta de 3,3%. Com esse resultado, o PIB acumulou variação positiva de 2,6% no primeiro semestre.
Na taxa anualizada (quatro trimestres encerrados em junho), o PIB somou um avanço de 1,9%. Tal desempenho está abaixo do que o governo prevê para 2013, um crescimento de apenas 2,5% --projeção reduzida neste mês de agosto pela Fazenda.
Impulsionado pela redução de tributos a alguns setores e crédito subsidiado pelo governo para o investimento (especialmente de linha do BNDES), a chamada formação bruta de capital fixo (investimento em máquinas, equipamentos e construção civil principalmente) cresceu 3,6% entre abril e junho ante o primeiro trimestre. Ainda sob a ótica da demanda, o consumo das famílias avançou apenas 0,3%. Já o consumo do governo cresceu 0,5%.
Do lado da produção, o destaque ficou com a indústria, com alta de 2% na comparação com o primeiro trimestre. A agropecuária, setor de menor peso, registrou alta de 3,9%. O setor de serviços, responsável por mais de 60% do PIB, teve avanço de 0,8% também em relação ao primeiro