Trabalhos

FACULDADE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL – FAAO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO – 1º ANO
DISCIPLINA – LÍNGUA PORTUGUESA I
Prof.ª Msc Nayra Claudinne G. M. Colombo
Fevereiro de 2012

Falando e escrevendo

Por que escrevemos? Bem, não é fácil enumerar todos os motivos pelos quais escrevemos, tantos são eles. Eis alguns: escrevemos para dar ordens (É PROIBIDO FUMAR!), para avisar alguém (Mãe: a chave está na segunda gavetinha), para reclamar (Fulana: acho que você não deveria ter faltado ao nosso encontro. Deixo este bilhete porque não temos mais nada a falar. Por favor, não insista.), para receitar (5 ml de Simancol gotas, 6/6 horas), para advertir (Júpiter em conjunção com Saturno não aconselha passeios de taurinos. Fique em casa.), para pedir (Será que você, chegando em casa, podia me devolver o livro que te emprestei? É que eu tenho um trabalho pra fazer pra amanhã.), para tirar uma boa nota (Redação: Minhas férias. As minhas férias foram maravilhosas. Eu...), para pedir socorro (SOCORRO!), para não esquecer (Segunda, dia 7: ir ao banco; cortar cabelo; comprar lixa de unha), para dizer um pouco de tudo que sentimos num diário que só nós lemos (Querido diário: hoje estou muito triste porque...), para dizer um pouco de tudo aos outros em forma de poesia (Os raios de sol brilham sobre a relva ao entardecer soturno...), para contar uma história (Quando Paulo abriu a porta, descobriu que a casa havia sido assaltada e que todos os móveis estavam revirados. Entretanto...), e escrevemos por muitas, muitas outras razões. Mas todos esses motivos particulares pelos quais escrevemos podem ser explicados por uma razão geral: escrevemos para resolver problemas que a fala, a linguagem oral, não consegue resolver. Podemos até dizer que o homem inventou a escrita, há milhares de anos, quando só a conversa não conseguia dar conta de todas as suas necessidades. Começava naquele momento genial em que um antepassado nosso resolveu “desenhar” algum sinal na pedra