trabalhos prontos

HYPERLINK http//www.escoladegoverno.org.br/component/mailto/tmplcomponentlinkc17996327730b11ad21c2f72c2afe40b9b931111 o E-mail INCLUDEPICTURE http//www.escoladegoverno.org.br/templates/ja_purity/images/emailButton.png MERGEFORMATINET HYPERLINK http//www.escoladegoverno.org.br/artigos/271-poder-politicotmplcomponentprint1page o Imprimir INCLUDEPICTURE http//www.escoladegoverno.org.br/templates/ja_purity/images/printButton.png MERGEFORMATINET Se o poder, como afirmou Bertrand Russel, o conceito fundamental das cincias sociais, da mesma forma que a energia o conceito fundamental da fsica,1no se pode compreender o funcionamento do organismo poltico sem perceber em profundidade em que consiste essa energia social, cuja fonte primria se encontra, na verdade, no eu profundo de cada um de ns. A paixo pelo poder O impulso pela conquista e manuteno do poder, em qualquer meio social familiar, tribal, nacional ou internacional e em suas diferentes modalidades poder poltico, econmico, religioso, cultural tem-se mostrado uma das mais fortes paixes a agitar o corao humano. A maior parte dos homens, observou Aristteles, deseja exercer um poder absoluto sobre muitos. Thomas Hobbes compartilhou inteiramente essa opinio Antes de mais nada, disse ele, reconheo como uma inclinao geral do gnero humano o desejo perptuo e incansvel de poder e mais poder, inclinao essa que s cessa com a morte.2E a razo disso, como anunciou o Duque a Sancho Pana, na vspera de sua posse como governador da fantstica ilha Barataria ser dulcsima cosa el mandar y ser obedecido.3 Para a sabedoria grega, tal paixo nada mais seria do que o orgulho desmedido (hybris), considerado o mais devastador dos defeitos humanos, segundo adverte o coro noAgamenonde squilo (375 379). Ahybris, quando amadurece, declama um personagem de outra de suas tragdias,4produz a espiga do crime, e o produto de sua colheita feito s de lgrimas. A paixo pelo poder chega mesmo, por vezes, a pr na sombra o impulso natural do amor