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FICHAMENTO: APOLOGIA DA HISTÓRIA – MARC BLOCH

Rio de Janeiro 22/07/2013

Capítulo I – A história, os homens e o tempo (p. 51-68)
1. A escolha do historiador (p. 51-52)
Em primeiro momento, o autor mostra como a aplicação da palavra “história” vem mudando desde seu surgimento. Diante desde fato, o historiador deve ser levado a delimitar seu ponto de aplicação particular de suas ferramentas,o qual é um verdadeiro problema de ação.
2. A história e os homens (p. 52-55)
Bloch coloca seu ponto de vista sobre a relação da história com o passado, negando a frase “a história é a ciência do passado”. Pois não há como fazer um conhecimento racional partindo de fenômenos que não outra característica comum a não ser terem sido de uma mesma época, é necessário uma separação prévia. Tal separação se deu na historiografia no passar dos tempos, e a mesma aprendeu que a aliança com outras disciplinas é indispensável na busca de certas explicações. Em conclusão, o objeto da história é na realidade o homem. Através de todas as fontes históricas, todas as paisagens e artefatos, é o homem que a história quer focar.
3. O tempo histórico (p. 55-56)
Acrescenta-se que não é do homem somente que a história se vale, mas sim a história é a ciência do homem no tempo. O tempo histórico por sua vez contém dois atributos, o de continuidade e de perpétua mudança, e da antítese desses dois surge os grandes problemas da pesquisa histórica.
“O tempo da história, ao contrário, é o próprio plasma em que se engastam os fenômenos e como o lugar de sua inteligibilidade” (p.55)
4. O ídolo das origens (p. 56-60)
Critica-se o uso das origens como fonte indiscutível, a noção de passado como principal objeto de pesquisa e com o intuito de explicar o presente. Pois a origem não explica as causas, embora estejam ligadas. Confundir essa ligação com uma