Trabalhos de psicologia para consulta
A vida adulta começou a ser estudada em um período relativamente recente, embora não se possa negar que as pesquisas psicológicas foram, a princípio, realizadas com adultos e não com crianças, adolescentes ou pessoas idosas.
A vida adulta representa tanto a plenitude física quanto o começo do declínio. Este é gradual entre os 20 e os 60 anos e pode ser em parte atenuado ou adiado por um estilo de vida saudável.
Nos últimos anos, houve um aumento na expectativa de vida, decorrente de vários fatores, entre os quais os avanços da medicina, a ausência de guerras, que em épocas anteriores dizimaram populações inteiras, a melhoria das condições sanitárias ou as políticas ou ideologias que propõem a diminuição do índice de natalidade. Como conseqüência, entre outros fenômenos, a população dos países desenvolvidos é formada cada vez mais por pessoas adultas e idosas, enquanto o número de crianças diminui. Essa população adulta e idosa apresenta novas exigências tanto para a ciência e a indústria quanto as diferentes instâncias culturais. Dessa forma, a Psicologia do Desenvolvimento passou a ter um interesse especial nessa faixa de vida humana, para estudá-la, compreende-la, diferenciá-la. Entre outras contribuições, tentou distinguir fases ou períodos na vida adulta.
É difícil distinguir etapas posteriores à adolescência por causa da impossibilidade de se determinar limites e momentos-chaves comuns a todas as pessoas no transcurso desse ciclo vital.
Aqui, propomos a seguinte distinção: • Juventude ou segunda adolescência (18 a 25 anos); • Vida adulta jovem ou precoce (25 a 30 anos); • Vida adulta média (30 a 50 anos), amadurecimento adulto, crise da meia idade; • Vida adulta tardia ou segunda vida adulta (50 a 65 anos).
Juventude e vida adulta jovem
Durante esse período, as estruturas intelectuais e morais atingem o auge; diminuem as mudanças fisiológicas (ápice físico e intelectual); há estabilização afetiva, ingresso na vida