TRABALHOS DE HISTORIA
O último discurso de Chaplin faz referência aos direitos humanos no contexto da II Guerra Mundial, criticando Hitler pela forma como rapidamente subiu ao poder, através da ganância, do ódio e da violência. Acabando por escravizar o povo colocando-os em campos de concentração para acabarem mortos nas câmaras de gás. Este é também uma crítica ao regime autoritário que se espalhava pelo mundo e colocava em xeque a democracia. Chaplin da enfase a questão da guerra, ao nazismo e fascismo, toda a história se desenvolve aludindo satiricamente a Hitler e Mussolini num discurso final e sincero de liberdade.
Este discurso possui uma forte carga moral, ele defende a democracia e os valores humanos, quando diz que os seres humanos se deviam ajudar uns aos outros e que ninguém devia odiar ou desprezar ninguém que no mundo havia espaço para todos, mas a cobiça acaba por envenenar a alma dos homens, reforça conceitos como a solidariedade e a liberdade. Um libelo ao triunfo da razão sobre o militarismo. Este é um filme que faz denúncia a barbárie que ocorreu na Europa num período efervescente dos movimentos fascistas.
Em relação ao filme “Fantasia Lusitana”, é nos mostrado uma realidade paralela do que foi Portugal nos anos 40, onde o mundo se encontrava em guerra e Portugal estava a salvo nas mãos de Salazar. Portugal vivia num mundo de fantasia em que a realidade violenta da guerra era longínqua e de outro mundo. A propaganda feita por Salazar era grosseira, pois milhares de refugiados chegavam a Lisboa para fugir ao nazismo e embarcar para a América mas para Salazar estava tudo bem. Fantasia Lusitana proclamava a ausência da guerra no meio desta, pois Portugal era o paraíso, a paz e a tranquilidade, uma vez que vivia alheio a uma guerra, que só afectava os portugueses na medida das dificuldades de sobrevivência. As imagens