Trabalho

Atualmente o índice de desemprego do Brasil vem caindo, um exemplo disso é que o país encerrou 2013 com a menor taxa de desemprego desde 2002. Aumentou o salário e o emprego com carteira assinada, mas também o número de pessoas que não querem trabalhar. O índice de desemprego no Brasil persistia e ainda persiste em virtude da falta de mão-de-obra qualificada, pois faltam profissionais no mercado com formação de nível técnico, os poucos que estão prontos para ocupar as vagas oferecidas recebem propostas tentadoras vindas do exterior e, além disso, aqueles interessados em estudar não conseguem, já que lhes falta apoio financeiro para dedicação integral aos estudos.
É evidente que uma grande parcela do índice de desemprego no Brasil está diretamente ligada à falta de mão-de-obra qualificada fruto da ausência de projetos consistentes para a formação de recursos humanos de nível técnico. Segundo a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve diminuição da taxa de desemprego nos últimos dez anos, mas o índice continua alto e não podemos atribuir essa redução à área de capacitação técnica, pois embora o governo tenha aumentado os investimentos nesse segmento, esse aumento não foi suficiente para atender a necessidade.A dificuldade está em preencher determinadas vagas oferecidas pelas empresas, em funções que exigem pessoal qualificado, principalmente técnicos especializados.
Para dar conta do crescimento sustentável do País é preciso formar novos profissionais e qualificar a mão de obra disponível (esse é um desafio encarado). O governo vem acrescentando milhares de novas vagas para cursos técnicos de nível médio e superior e assim oferecer aos nossos jovens as condições necessárias para ocupar um lugar no concorrido mercado de trabalho.
Foram acrescentadas 100 mil novas matrículas nas escolas técnicas (Etecs) e o número de faculdades de tecnologia (Fatecs) praticamente duplicou, passando de 26, em 2006, para 49 unidades, em