Trabalho
PLANEJAMENTO COMO “CARTA DE INTENÇÕES E AÇÕES” Construir o conhecimento tecido nas complexas redes contextuais de significações pressupõe assumir o processo pedagógico com objetivos e estratégias pedagógicas diferenciadas; a sala de aula passa a ser palco de discussões, de argumentações e de pesquisa. A discussão a partir da complexidade pressupõe acolher a investigação como princípio pedagógico norteador, onde professor e aluno se lançam na construção de projetos – de vida, de saberes. Neste contexto de permanentes ressignificações, as competências1 pedagógicas dos professores gestores também são constantemente desafiadas, pois os estudos no campo da educação apontam para a necessidade de propostas de trabalho voltadas à potencialização dos indivíduos, ou seja, neste processo, entende-se que os indivíduos têm perfis cognitivos diferentes uns dos outros e, cabe às agências formadoras tentar garantir que cada um receba uma educação que favoreça o seu potencial individual. Demo (1998) desafia os professores a assumirem a pesquisa como atitude cotidiana, onde o questionamento reconstrutivo ganha espaço em sala de aula. Significa dizer que a oralidade e a escrita se constituem como habilidades essenciais a serem trabalhadas na formação desse sujeito, capaz de argumentações, de reflexões, de elaboração própria. Este processo de produção própria deve começar pelo próprio professor. É preciso romper com o ensino fragmentado; ceder espaço para as construções em parceria, para as pesquisas oriundas da realidade, para processos de interação entre quem aprende e ensina e quem ensina e aprende. Os tempos e espaços estão sendo redimensionados dia após dia e, as ciências da computação ganham destaque neste cenário. Com isso, o indivíduo se vê compelido a agregar valores e construir saberes e competências diferenciadas para se manter atualizado neste mundo