Trabalho
Em 1943, publicou O Ser e o Nada, sua obra filosófica mais conhecida, versão pessoal da filosofia existencialista de Heidegger. O ser humano existe como uma coisa (em si), mas também como uma consciência (para si), que sabe da existência das coisas, sem ser ela mesma uma em si com tais coisas, mas sua negação (o nada).
A consciência localiza o homem ante a possibilidade de escolher o que será. Esta é a condição da liberdade humana. Escolhendo sua ação, o homem se escolhe a si mesmo, mas não escolhe sua existência, que já lhe vem concedida e é requisito de sua escolha, daqui surge a famosa máxima existencialista: a existência precede a essência.
Nesta época, Sartre iniciou uma flutuante relação com o comunismo, feita de aproximações e distanciamentos motivados por sua denúncia do stalinismo ou pelo seu protesto referente à invasão da Hungria pela União Soviética. Em sua última obra filosófica (Crítica da Razão Dialética), escrita em 1960, Sartre propôs uma reconciliação entre o materialismo dialético e o existencialismo, ao qual começou a considerar como uma ideia parasita do marxismo, e tratou de estabelecer um fundamento da dialética marxista demonstrando que a atividade racional humana, a práxis, é necessariamente dialética.
Citações
“Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem."
"O homem não é a soma do que tem, mas a totalidade do que ainda não tem, do que poderia ter."
"Não fazemos aquilo que queremos e, no entanto, somos responsáveis por aquilo que somos."
Martin Heidegger foi o maior representante do movimento existencialista é Martin Heidegger que