trabalho

ANA TERRA
Ana Terra era uma moça que morava com sua família em um sítio muito longe da cidade e tinha uma vida sofrida, pois enfrentavam um trabalho pesado na roça, e ainda tinham que conviver com a constante ameaça de invasão dos castelhanos, que saqueavam suas casas e violentavam as mulheres. Ana tinha o desejo de abraçar e beijar algum homem e o inicio de seu desejo veio quando ela encontra um homem ferido, com traços indígenas, ao lado de um riacho. Era Pedro Missioneiro, um homem criado em uma missão jesuíta. Maneco pai de Ana dá comida e abrigo ao índio Pedro, porém lhe toma o seu punhal de prata, pois não confiava muito nele. Com o passar do tempo Pedro vai se apegando à família de Ana, e eles se acostumam com Pedro. Com uma aproximação muito forte, Ana se apaixona por Pedro, entregando-se para ele. Mas antes disso, ela arriscou um jogo delicioso de avanços e recuos, sabendo que, querendo ou não, agindo a favor ou contra a lei paterna, seria daquele homem. E em uma tarde, considerou-se pronta, e o desejo de se entregar a ele era cada vez mais intenso, que foi caminhando até a barraca do índio. E lá aconteceu algo que Ana queria. Os dias seguintes foram de medo, pânico misturado à vergonha e depois disso, logo soube que estava grávida, e isso se tornou um espaço de garotinho Ana, dá-lhe o punhal de prata, que fora de Pedro Missioneiro. Certo dia, a desgraça viria bater a porta da família de Ana Terra, seu pai recebe um recado de que os castelhanos estariam vindo para suas terras e para a segurança de todos, ele manda as mulheres e crianças esconderem, e a única que permaneceu na casa foi Ana. Então vieram vários castelhanos, assassinando, incendiando, violando. Ana mandou a esposa de seu irmão e as duas crianças irem se esconder no mato, e fingindo ser a única mulher da casa, se sacrifica para salvar sua família. Ela foi estuprada várias vezes, e ao acordar depois de desmaiar, encontrou o pai, o irmão Antônio e os escravos, todos mortos no meio da casa já