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Na cultura há dois fundamentos um da exclusão (triagem) e outro da participação (mistura). A primeira faz com que a cultura não circule e fique restringida, pois há uma exclusão e uma exclusividade, já na outra há um rápido andamento, porque seu andamento tem um aspecto contínuo. De acordo com o que está no texto de Fiorin a cultura brasileira é uma mistura, já que negros, brancos e índios contribuíram para essa formação e também é harmoniosa com outras culturas
Após a independência política foi necessário construir nacionalidade, e que os brasileiros determinassem quem eles eram, como conseqüência dessa necessidade nasce o indianismo no romantismo que é uma mistura do antigo regime e sua influencias com o novo, isso se torna tão evidente que é mostrado até através da língua que usavam, e essa mistura é consecutiva ao longo do tempo, em que autores clássicos produzem romances que se encaixam com os acontecimentos de cada época.
Porém muitas coisas no interior da cultura passaram esquecidas, e que deixaram de ser mistura para ser triagem pelo fato de não serem aceitas pelos poderosos, temos os acontecimentos da língua, quando os índios foram catequizados suas línguas maternas foram esquecidas e o português imposto a eles, os africanos também foram proibidos de usarem sua língua de origem e outros imigrantes, como Lilian nos contou em sala.
Há uma triagem também na literatura, na qual existe uma exclusividade na literatura brasileira, pois alguns autores e suas obras são exaltados como Machado de Assis, José de Alencar e muitos outros, não que eles sejam desmerecidos de tal reconhecimento, todavia tanto quanto eles os brilhantes autores da literatura popular brasileira merecem destaque também, só que foram excluídos pelo fundamento cultural da triagem.