trabalho

TRABALHO CONCLUSAO DE MODULO MELAINE KLEIN

Eu estive ouvindo as palestras e rascunhando, mas ao me deparar com os fatos vivenciados no holocausto!.. Não acredito que possa realmente esboçar com precisão algo que exprime realmente o sentido e a agressividade de nossa violência.
E lendo sobre VIKTOR E. FRANKI um dentre muitos que viveu o holocausto, mesmo que ele não tenha passado pelas câmeras de gás, teve sua historia marcada pela violência, agressividade, destrutividade dos campos... Quando li fiquei um tanto sem ação para expressar minha opinião sobre os fatos! Acredito que as próprias palavras do autor são suficientes e eu não gostaria de acrescentar... Mas peço licença para redigir o texto na integra:
“”Em memória de 1938
Discurso proferido no dia 10 março de 1988 diante de 35000 espectadores na praça da Prefeitura de Viena, no quadro de uma manifestação pelos 50 anos de marcha de Hitler na Áustria.
Minhas senhoras e meus senhores, espero contar com a sua colaboração, pedindo que, nessa hora de constituição de um memorial, os senhores se lembrem juntamente comigo: de meu pai - que pereceu no campo de concentração de Theresienstadt; de meu irmão – ele morreu no campo de concentração de Auschwitz; de minha mãe – ela perdeu sua vida nas câmaras de gás de Auschwitz; e de minha primeira mulher – ela precisou deixar a vida no campo de concentração de Bergen-Belsen. E, no entanto, preciso pedir às senhoras e aos senhores que não esperem de mim nenhuma palavra de ódio. A quem eu deveria odiar? Só conheço efetivamente as vitimas, mas não os algozes. Ao menos não os conheço pessoalmente - e eu recuso declarar alguém culpado coletivamente. Não há uma culpa coletiva, e eu não digo isso apenas hoje. Ao contrário, eu o disse desde o primeiro dia em que fui liberto de meu ultimo campo de concentração – e, naquela época, quando se ousava publicamente tomar uma posição contraria à tese de culpa coletiva, quem o fazia não se tornava popular por meio disso.
Culpa só