Trabalho

“As Bases biológicas do início da vida humana”

Segundo a Dra. Anna Giuli apenas existe um “ser humano” num momento sucessivo em relação à concepção.
Esta considera que a origem de um organismo biológico coincide com o início do seu ciclo vital que por sua vez, define o início de uma nova existência biológica individual que se desenvolverá no tempo, atravessando várias etapas até atingir a maturidade e terminando posteriormente o seu arco vital com a morte.
Deste modo, torna-se preponderante analisar, estudar e certificar-se do momento “crítico” que propulsiona um novo ciclo vital humano.
Quando começa a Vida?
Um novo indivíduo biológico inicia o seu ciclo vital no momento da penetração do espermatozóide no óvulo. A fusão dos gâmetas representa um evento “crítico” de descontinuidade porque marca a constituição de uma nova individualidade biológica.
Um genoma assume o controlo do desenvolvimento embrionário.
O zigoto começa a desenvolver-se na primeira divisão dá origem a duas células: 1–Embrioblasto e 2–Trofoblasto. Esta primeira divisão é destinada a células que vão para todos os tecidos do corpo. Os embriões após sofrerem sucessivas divisões não são considerados um “monte indiferenciado de células”.
Os gémeos monozigóticos nas primeiras fases do desenvolvimento embrionário, ainda se pode colocar a hipótese de ser apenas um embrião, na sua “individualidade”. Mas temos de ter em atenção que podem existir erros no programa de evolução embrionário.
O embrião humano precoce é um sistema harmónico em que todas as suas partes são independentes, mas funcionam de modo a formar um único organismo.
Pode-se então concluir que, hoje em dia, o zigoto é considerado como uma individualidade biológica. Na formação do zigoto existe um desenvolvimento gradual do novo organismo humano que evolui no tempo e no espaço seguindo uma determinada orientação.