trabalho e educação

Apenas conhecemos uma ciência, a da história. Esta pode ser examinada sob dois aspectos: podemos dividi-la em história da natureza e história dos homens.Porém, esses dois aspectos não são separáveis:enquanto existirem homens, a sua história e a natureza condicionar-se-ão reciprocamente.( Marx Engels) Há cerca de 200 mil a 150 mil a.C, o homo sapiens, que significa homem sábio, deixava vagarosamente de pertencer á natureza para se transformar em seu controlador, um produtor de instrumentos, de cultura, de tecnologias e de relações sociais. Podemos dizer que um instrumento é um elemento interposto entre o trabalhador e o objeto de seu trabalho, ampliando as possibilidades de transformação da natureza. Os instrumentos carregam em si e manifestam o que os seres humanos que os produzem são. Além disso, carregam as relações de produção, a história das relações que os homens em sociedade travam entre si e a natureza para a produção da existência, ou seja, os instrumentos carregam a própria história humana. O que caracteriza essa atividade humana é o caráter de intencionalidade. O meio de trabalho é uma coisa ou um complexo de coisas que o trabalhador coloca entre si mesmo e o objeto de trabalho e que lhe serve como condutor de sua atividade sobre esse objeto. (Marx ) O trabalho é, antes de qualquer coisa, a manifestação das relações que os homens travam entre si e entre a natureza. Essas relações podem ser escravistas, como o modo de existência escravista, em que os produtores são, além de força de trabalho, mercadorias vendidas por seus senhores em mercados de escravos.
2.1 Divisão social do trabalho: surgimento da educação escolarizada Por volta de 10 mil anos a. C , os homens deixaram de ser somente caçadores e coletores para serem produtores, iniciando as primeiras práticas agrícolas e a domesticação de animais. Não havia, portanto, educação escolarizada como a que temos hoje.Nas palavras de Saviani: Os homens se apropriavam