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Resumo do texto selecionado:
Maia, Joana e Murtinho, Vítor (2014) A importância da geometria no projeto arquitectónico contemporâneo: o contexto português, in Boletim APROGED, 31, pp.63-77.
Os anos cinquenta foram um grande marco na arquitetura pois levantaram várias questões sobre os sistemas proporcionais clássicos. A partir daqui houve uma alteração de paradigma que se manifestou essencialmente por três vias: a via desregrada, a via da nova regra e a via do clássico.
Estas três vias manifestam-se não só por via da negação à ordem e pelo seu abandono ou por via da geometria não Euclidiana mas também pela produção teórica relativa à temática das proporções (centrada numa lógica mais geométrica).
O artigo em questão centra-se essencialmente na análise do trabalho de cinco arquitetos portugueses que se regeram pela via do clássico, mas centrando essa análise apenas num dos três campos da proporção, a proporção geométrica. Manuel Tainha usa a geometria como uma ferramenta constante, no entanto trabalha-a com uma atitude descontraída. Este não deixa que esta seja mais que uma forma de apoio tanto a nível conceptual como a nível de composição.
Tainha recorre bastante à questão modular também para uma definição rítmica bastante evidente nas suas obras.
Em muitos dos seus projetos Tainha desenvolve as proporções por recurso a formas geométricas permitindo um desenvolvimento simples, equilibrado, coerente e estável da composição da obra.
As obras do arquiteto Raul Hestnes Ferreira demonstram uma grande influencia portuguesa da época, embora este sempre tenha também mostrado uma grande presença do seu entendimento platónico, resultado da sua colaboração com Louis Kahn.
Hestnes Ferreira afasta-se da índole clássica e transmite nas suas obras um domínio exclusivo do desenho.
No entanto o uso da geometria no seu estado bruto dá uma imagem estável e intemporal clássica aos seus projetos.
Siza Vieira é, provavelmente um dos casos mais curiosos em análise devido

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