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DA TEORIA DO CONTO
Histórico do conto:
• A antiguidade do conto se relaciona ao ato de contar e ouvir estórias, ato presente desde os tempos imemoriais; • Forma de passagem de mitos e da carga simbólica e ritualística de um grupo à uma geração futura;
• O ato de contar estórias é observado, inicialmente, na tradição oral;
• Histórias bíblicas (ex: Caim e Abel e
Adão e Eva);
• Odisséia e Ilíada (cultura greco-latina);
• As mil e uma noites (do oriente para o ocidente, no sec. X d.C.)
Idade Média:
• Novelas de cavalaria;
• Não há definição literária;
• Confusão formal (enumeração de relatos ou acontecimentos; fábula; apólogo; anedota; parábola; novela e romance);
• 1350 – Decameron, de Boccaccio lançou as bases clássicas do conto (contos enquadrados);
• A palavra conto, até o século XVII, era utilizada por muitos, porém cada escritor a adotava a partir de um prisma particular;
• Contos para Crianças e Famílias, dos irmãos
Grimm, foi “a base de todas as coletâneas ulteriores do século XIX;
• Séc. XIX – grande esplendor e posição de nobreza com escritores como: Balzac,
Stendhal, Flaubert, Musset, Guy de Maupassant, na França; na Alemanha, Ernst Theodor
Wilhelm Hoffmann; nos Estados Unidos,
Edgar Allan Pöe; na Rússia, Nicolai Gogol e
Anatol Tchekov; na Inglaterra, Charles
Dickens e Conan Doyle; em Portugal,
Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco,
Eça de Queirós; no Brasil, Machado de Assis,
Aluísio de Azevedo, Afonso Arinos, Simões
Lopes Neto, além de outros;
• Séc. XX – posição privilegiada, número imenso de produções sem comprometer sua qualidade; • Início do século – influência das idéias modernas e impossibilidade de traçar limites formais, pois segundo Mário de Andrade:
“Em verdade, sempre será conto aquilo que seu autor batizou com o nome de conto.”;
• Década de 1930 – substancialmente romancista;
• Década de 1940 – Substancialmente poética, mas segundo Antônio