Trabalho sobre usinas

Na década de 20 há alguns fatos que antecedem o projeto da usina de Cubatão hoje (Henry Borden) que são de suma importância para compreendermos o que levou a esse projeto.
O país atravessava um momento econômico conturbado na gestão de Epitácio Pessoa então Presidente do país, o câmbio estava desvalorizado devido a uma grande emissão de moedas em uma tentativa de valorização do café que era o principal produto de exportação do país, esta iniciativa também ajudou a impulsionar a indústria do país o que levou a um crescimento das classes sociais aumentando assim significativamente o consumo de energia elétrica no país.
Além da crescente demanda de energia em 1923 o Brasil atravessou um período de intensa estiagem o que obrigou a empresa Light a fazer um racionamento de energia que colocou em xeque a qualidade dos serviços prestados obrigando-a a tomar medidas rápidas para que não fosse ameaçada por empresas estrangeiras.
O engenheiro hidroelétrico americano Asa White Kenney Billings foi contratado para ajudar a solucionar o problema, ao chegar ao Brasil Billings encontrou o seguinte quadro, no Rio de Janeiro havia a usina das Fontes, com capacidade de 46 MW; em São Paulo havia as usinas de Santana do Parnaiba, Ituparanga e a usina térmica de Paula Souza, o que concedia uma potência total de 50MW.
Com os dados do sistema em mãos Billings propôs a instalação de unidades geradoras adicionais nas Usinas de Sorocaba e Lajes que está localizada no Rio de Janeiro, e a criação de Termoelétricas para operação nos períodos de estiagem. Houve também a ampliação da usina Itupuranga em São Paulo que ampliou sua capacidade em mais 19 megawatts e a termoelétrica de Paula Sousa aumentou a sua capacidade instalada em mais 4 megawatts.
Todas essas soluções apresentadas por Billings eram paliativas para amenizar a crise energética até a outra parte de seu projeto estar pronta que consistia, na criação de uma usina hidrelétrica no Rio Paraíba, para atender o Rio de Janeiro e foi