Trabalho sobre doença genética (esquizofrenia)

Introdução

* O que é a esquizofrenia?
Distúrbio psíquico grave e incapacitante caracterizado classicamente por um conjunto de sintomas, entre os quais se destacam alterações no pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e, sobretudo auditivas), delírios e perda de contacto com a realidade.
De acordo com as estatísticas, a sua prevalência é de 1% da população mundial, podendo surgir entre os 15 e os 25 anos, em igual proporção nos dois sexos. No sexo masculino, é entre os 16 e os 25 anos, enquanto que no sexo feminino, é entre os 25 e 30 anos.

* Sintomas
Destacam duas propostas de explicação da sintomatologia desta doença. Uma apresenta duas categorias (sintomas positivos e sintomas negativos) e a outra três categorias (delírios e alucinações, alteração do pensamento e do comportamento inabitual e sintomas negativos ou por défice).
Entende-se como sintomas positivos os delírios, as alucinações, perturbações na percepção, pensamento e discurso desorganizados e alterações no comportamento; os sintomas negativos ou por défice surgem ao fim de algum tempo, sendo, principalmente, falta de vontade ou de iniciativa, isolamento social, pouca expressão, frieza das emoções e pobreza do pensamento. Já estes sintomas reflectem uma perda geral de motivação, das emoções, do discurso, do pensamento e das relações interpessoais.
Os delírios são crenças que não são verdadeiras, possuem uma má interpretação das percepções ou experiências. Geralmente, o doente acredita que tem um papel central como, por exemplo, sentem estão a ser perseguidas ou estão convencidas de que estão a ser espiadas ou que alguém conspira contra elas.
As alucinações surgem quando os nossos cinco sentidos percepcionam algo que não existe, mas que para o doente é real. As alucinações de sons (alucinações auditivas) são as mais frequentes nos esquizofrénicos, como o “sentir” que está a escutar vozes que mais ninguém pode ouvir.
As alterações do pensamento associam-se às alterações da