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História do Romantismo
Diferente do que conhecemos como um conjunto de comportamento e valores, o romantismo nasceu do anseio de se obter na escrita uma nova forma de ver e sentir o mundo.
Embora tenha se iniciando na Alemanha, o Romantismo tem relação intima com a Revolução Francesa, que derrubou o absolutismo, transferindo poder a burguesia.
A Revolução Francesa nasceu do desejo de romper com as estruturas feudais, marcadas pelo grande poder dos senhores, em oposição ao servilismo do povo. Lutava-se por uma sociedade que respeitasse os direitos individuais, e LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE era o lema que ecoou pelo mundo inteiro.
Foi neste contexto que surgiu o Romantismo, opondo-se aos valores do arcadismo e modificando radicalmente as manifestações artísticas. A palavra chave desse período foi LIBERDADE, que ocorreu:
- No campo Político: Pela superação do absolutismo;
- No campo Econômico: Pelo surgimento do liberalismo;
- No campo Artístico: Pela rejeição aos padrões clássicos.
O Romantismo dividiu-se em três fases:
1ª Nacionalista - Definiu, implantou e consolidou o Romantismo, com temáticas religiosas e nacionalistas.
2ª Ultra-Romântica - Simboliza o “mal do século”: Subjetivismo exagerado, poesia melancólica, pessimismo, obsessão pela morte. Influência do poeta inglês Byron.
3ª Condoneira – Temática social e Política (abolição, liberdade, progresso, república), menos sentimental, linguagem grandiloquente (elevada, em tom de oratória). Influência do poeta francês Victor Hugo.
Linguagem do romantismo
Apesar de ser do ponto de vista ideológico, uma arte revolucionária, o Arcadismo era do ponto de vista estético, uma arte conservadora, pois se limitava fundamentalmente a eliminar os exageros do Barroco e a retomar os modelos do Classicismo do século XVI. Criar uma linguagem verdadeiramente identificada com os padrões mais simples de vida do novo público consumidor, a burguesia, foi tarefa que coube ao Romantismo. características do romantismo
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