TRABALHO PARA FORMATA O

3263 palavras 14 páginas
UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL
Aprovadas pela Portaria SESu/MEC Nº 368/2008 de 19/05/2008 (DOU 20/05/2008)

Curso de Enfermagem

Movimentos sociais e saúde: notas para uma discussão Eduardo N. Stotz

Junho/2015
Gama/DF
Movimentos sociais e saúde: notas para uma discussão Eduardo N. Stotz

Junho/2015
Gama/DF
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
OMS: Organização Mundial da Saúde
MS: Ministério da Saúde

SUMÁRIO

Introdução
As lutas populares que elegeram a saúde como objeto de reivindicação podem ser situadas, em várias cidades brasileiras, desde fins da década de 70. Nesse sentido é importante assinalar que o surgimento da Famerj — Federação das Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro — deu-se como um desdobramento do I Encontro Popular pela Saúde, realizado na cidade do Rio de Janeiro em 1979. Contudo, como observa Souza (1990), chama atenção, face ao dinamismo dos movimentos sociais, a situação marginal desta temática no campo da Saúde Coletiva. Esta situação contrasta com a existência de uma vasta literatura, nas Ciências Sociais, sobre o assunto (Costa, 1989).
Por outro lado, a temática tem sido referida nas discussões sobre a Reforma Sanitária sem que se observe, com raras exceções (Valla&Stotz, 1989; Costa, 1989; Souza 1990), esforços no sentido de incorporar os modos de problematizar a questão nas Ciências Sociais. Uma explicação para esta situação de "atraso teórico" entre os protagonistas acadêmicos do movimento reformista deve considerar a forte circularidade das idéias dentro de um saber marcadamente militante. Assim, de acordo com prioridades estrategicamente definidas, alguns aspectos da realidade social foram alvo da reflexão teórica, sendo descortinados, enquanto outros permaneceram na obscuridade.
O "atraso teórico" pode ser interpretado, pois, como uma conseqüência do predomínio, no movimento

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