Trabalho FOTOJORNALISMO

1602 palavras 7 páginas
João Roberto Ripper

Em 1972, Ripper ingressou na carreira de repórter-fotográfico na Luta Democrática, do controvertido político Tenório Cavalcanti. Depois começou a trabalhar no Diário de Notícias, na Última Hora, na sucursal carioca do Estadão e no Globo, fez muitos trabalhos, como freelancer, para vários outros jornais e revistas. Mas tarde deixou O Globo e foi participar da criação da Agência F4. Quando deixou esta empresa, criou o “Projeto Imagens” da Terra, em que direciona seu olhar para a vida dos trabalhadores rurais. Esta experiência deu início a uma carreira independente. Criou a “Imagens Humanas”, trabalho atual e que dá continuidade à sua trajetória na busca (de pôr a fotografia a serviço dos direitos humanos). João Roberto Ripper é um fotógrafo documentarista, humanista que divulga, com imagens realísticas, as dificuldades, os anseios, a luta e também as boas iniciativas da população carente, desamparada pelas autoridades políticas, descriminalizadas pelas classes: média e alta e, na maioria das vezes, esquecidas também pelas grandes coberturas jornalísticas. Dedicado ao trabalho de documentar as regiões mais críticas do Brasil, o trabalho do fotógrafo, registrado através de sua câmera -sem estereótipos- como ele mesmo descreve, nos emociona e nos faz refletir sobre a realidade social do país. Indagado sobre o motivo da maioria de suas fotografias serem em preto e branco, o fotografo diz: ”A foto preto e branco tem a mesma magia do rádio: cada um pode colorir como quiser”. E, ele tem razão, pois, sua fotografia nos leva a outros lugares, nos aproxima daquelas pessoas que, por vários motivos, foram esquecidas em diversos locais do imenso Brasil. No decorrer de sua palestra, quando cita os momentos em que esteve próximo dos seus reais personagens, dá para sentir a sensibilidade e a dedicação deste profissional. Ripper explica que para termos uma boa fotografia é necessário viver o cotidiano dos personagens e esperar o momento certo

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