trabalho escravo

1783 palavras 8 páginas
Trabalho Escravo Contemporâneo Rural no Brasil: Um estudo entre as relações das vítimas e seus “contratantes”
Bárbara de Farias Betemps da Silva

A palavra escravidão nos remete ao período do Brasil Colônia, onde índios e negros africanos eram obrigados a executarem todo tipo de trabalho determinado pelo seu senhor. Mesmo com a promulgação da Lei Áurea, pela Princesa Isabel, em 13 de maio de 1888, a escravidão ainda está presente no nosso país.
Hoje em dia a escravidão é o resultado do trabalho degradante que envolve o cerceamento de liberdade, ela não é mais por cor, o escravo de hoje pode ser qualquer pessoa, sendo que as vítimas são pessoas em situação de miserabilidade social a qual as torna vulneráveis a essa prática. Além disso, a falta de oportunidade no mercado de trabalho, o analfabetismo e a informalidade das relações de contratuais são algumas das hipóteses que levam muitos trabalhadores a tornarem-se escravos. A escravidão no Brasil contemporâneo traz dados alarmantes1, desde 1995 foram registradas mais de 40.000 denúncias referentes à prática do crime de redução análoga a de escravo, dessas denúncias 80% são relacionadas ao trabalho rural e 20% relacionadas ao trabalho urbano, hoje em dia temos uma média de 11 denúncias de trabalho escravo por dia.
Quanto às denúncias de trabalho rural, o 1° lugar em casos registrados, é o estado do Pará com aproximadamente 12.000 denúncias, ficando em segundo lugar o estado do Mato Grosso com 5.737 casos. Ainda se pode afirmar que as denúncias no campo têm como atividade principal, em 1° lugar a criação de gado com 54% dos casos e em 2° lugar o carvão vegetal com 16% dos casos.
A semelhança entre os escravos coloniais e os escravos contemporâneos brasileiros, pode-se dizer que a sua maioria encontra-se no meio rural, os coloniais encontravam-se no cultivo da cana-de-açúcar, do café e da plantação de fumo e os contemporâneos nas plantações e nas atividades agropecuárias, localizadas principalmente no norte do

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