Trabalho escravo no brasil

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Histórico
A primeira forma de escravidão no Brasil deu-se com a chegada dos portugueses no começo do século XVI, o litoral brasileiro era repleto de tribos indígenas e como o alvo principal dos colonos era obtenção de lucro na terra conquistada, a alternativa imediata foi a escravidão indígena. O auge dessa forma de escravidão foi no período inicial da colonização, entre os anos 1540 e 1580.
A primeira forma de trabalho entre portugueses e índios brasileiros foi o escambo. Os portugueses ofereciam objetos (espelhos, apitos, cordas, facas e etc.) aos índios em troca do trabalho no corte e transporte de pau-brasil. Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações. Os índios foram usados em pequenas lavouras e também na exploração das "drogas do sertão" na segunda metade do século XVII, principalmente no Maranhão. Houve até um mercado de negócios com escravos indígenas.
A partir do final do século XVI ocorreu uma considerável redução da escravidão indígena. Isso ocorreu, principalmente, em razão de algumas dificuldades como a forte oposição a esse trabalho escravo por parte dos jesuítas portugueses que vieram para o Brasil catequizarem os índios no período colonial; o fato deles não aguentarem o trabalho forçado e intenso nos engenhos, a morte de vários devido às doenças trazidas pelos colonos portugueses como, por exemplo, sarampo, varíola e gripe; e o aumento rentável do tráfico de escravos africanos, onde a própria coroa portuguesa começou a se opor à escravização indígena no final do século XVI por ser mais lucrativo a ela e aos comerciantes. Contudo, oficialmente, essa escravidão só foi proibida em 1757 através de um decreto do Marques de Pombal.
Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira.
Com a produção da cana de açúcar os portugueses traziam os negros

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