Trabalho Ergonomia

Até o início da Guerra da Crimeia e a Guerra Civil Americana, não se tinha a necessidade de uma produção de vestuário em larga escala. Com as guerras, era preciso produzir uniformes para os soldados em grande quantidade e com certa rapidez. Desse ponto até o final do século XIX, a produção do vestuário feminino também foi industrializada, e as lojas de roupas e alfaiatarias assim como as primeiras lojas de departamento iam ocupando o espaço anteriormente ocupado por costureiras caseiras.

As técnicas de medida e caimento antes desse período eram geralmente feitas pelos profissionais da área, ou seja, costureiras, alfaiates e artesãos em geral, logo depois se viu a necessidade de se padronizar as medidas do corpo de forma que se facilitasse o processo industrial e comercial da sociedade da época. O artesão foi substituído por outro tipo de trabalhador, o que era especializado em algum setor do processo produtivo. Assim se produzia mais, com menor custo visando um lucro maior. Desde então os estudos vêm sido aprimorados de acordo com as necessidades de cada povo, região e etnia. A partir desses estudos que se derivaram as tabelas antropométricas, que serviam como base para uma produção geral de peças a partir da medida do corpo.

De acordo com a evolução da sociedade suas necessidades também mudam, ainda com o exemplo das guerras americanas influenciando no modo de produção e consumo, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial, com os homens lutando na guerra, as mulheres começaram a trabalhar mais intensamente nas fabricas em processos industriais, e seus vestidos já não eram mais adequados ao seu dia a dia. O vestuário masculino, invadia a delimitação do feminino e consigo se criou a necessidade de adaptação de medidas, cortes e modelagem.
A população demanda de acordo com as transformações sociais e econômicas do meio, hoje não somente é necessário a realização de um estudo das medidas aplicadas a produção do vestuário, mas sim uma adaptação