Trabalho, em Sociologia

1. As características gerais do feudalismo medieval são: poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais) e utilização do trabalho dos servos, cujos ombros suportavam quase todos os serviços responsáveis pela subsistência material da sociedade.
O servo deveria prestar trabalho gratuito ao senhor feudal além de ser obrigado a pagar as diversas taxas exigidas.
A sociedade medieval apresentava ausência de ascensão social e quase inexistia mobilidade social. Como o clero e a nobreza comandavam a sociedade, era comum o clero criar justificativas religiosas para que os servos não contestassem a sociedade. Porém, atualmente, pode-se dizer, que as relações sociais e de trabalho sofreram profundas modificações, principalmente no que diz respeito às privatizações, um dos motivos responsáveis pelo alargamento do desemprego, do contrato temporário e consequentemente do aumento da desigualdade e da exclusão social.
Estas transformações não refletem apenas nas relações de trabalho, acentuando, cada vez mais, a concentração do capital para um número bastante reduzido e a pobreza se ampliando gerando em larga escala as contradições sociais. A expansão do emprego informal juntamente com a criação de um novo espaço chamado de estágio, criação esta que mais uma vez vem degradar a vida do trabalhador. Logo, o trabalhador é impedido de usufruir os direitos legais (de férias, 13º salário, previdência social, seguro desemprego, etc.) pertencentes ao emprego formal.
2. Segundo Karl Marx, quanto mais o operário produz, menos ele custa para a economia e consequentemente mais ele se desvaloriza, chegando ao ponto de se tornar uma mercadoria do capitalismo; este visaria somente o lucro e geraria a “sede de riquezas e a guerra entre cobiças, a concorrência”.
“A Economia Política esconde a alienação na essência do trabalho porque ela não considera a relação direta entre o operário (trabalho) e a produção.”
O trabalho transforma o operário numa máquina que não consegue