Trabalho em equipe

Trabalho em Equipe

A disseminação do sistema capitalista causa diversas transformações no seio da humanidade, nesse contexto moderno onde se prepondera a homogeneização e globalização das culturas, a antropologia observa a aniquilação do seu principal objeto de estudo, a cultura.
Surge então um novo paradigma de análise antropológica que é o individualismo, que converte – se em um dos principais temas de discussão entre as ciências humanas e sociais da modernidade. Apesar de ter toda uma construção histórica, o individualismo conquistou grande espaço na cultura moderna.
O individualismo tem sido apresentado pelos sociólogos como uma particularidade fundamentalmente negativa do século XXI, porém não pode se deixar de considerar uma análise dos seus efeitos nas relações de emprego nos tempos atuais.
Ao se pensar no fenômeno do individualismo em uma empresa, observa-se que ele pode causar insegurança, desconforto e disputa. Que em certo limiar pode até ser interessante em um ambiente de trabalho, mas pode se tornar um obstáculo para quem está liderando, pois geralmente os comportamentos individualistas são danosos para o grupo, a empresa e até para o autor do comportamento, que é visto de forma negativa pelos demais.
Conciliar esse individualismo com os interesses coletivos é um desafio para o mundo contemporâneo, pois as instituições e os valores, fatores que serviam como junção nas decisões do indivíduo, já não tem a mesma relevância de antes nas suas decisões. O fato de iniciar a sua carreira profissional em uma determinada empresa, muito pouco significa que irá ficar nela até aposentar-se, pois poderá surgir alguma oportunidade mais rentável ou conveniente. É o que Zygmunt Bauman, em seu livro Modernidade Liquida, chama de mundo do “capitalismo leve”, ligado a idéia de liquidez e à possibilidade, como ocorre com os líquidos, de uma rápida acomodação das pessoas e das “coisas” nos mais variados encaixes. Uma sociedade imediatista, movida pelo capital, onde o