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REVOLUÇAO CONSTITUCIONALISTA: Um dia após a ascençao de Huerta, Carranza foi até o Congresso e informou sua desaprovaçao de Huerta no poder e que se recusava a se submeter a ele. Isso levou a novos movimentos revolucionarios, liderados por Zapata e Pancho Villa juntos dos camponeses que queriam a reforma agraria. As ações destes forçaram a queda do governo Huerta, em 1914, fazendo assim, Carranza subir ao poder. O governo Carranza promoveu intenso combate às forças populares tanto no sul como no norte do país, adotou medidas nacionalistas que levariam a nacionalização do petróleo ao mesmo tempo em que fez concessões às grandes empresas norte americanas e organizou uma Assembléia Constituinte (excluindo a participação camponesa). Apesar do acordo entre Villa e Zapata (Pacto de Xoximilco) não conseguem coordenar uma ação em conjunto.
Carranza reorganiza as forças militares e derrota Villa e Zapata, ao mesmo tempo que estabelece a pena de morte contra trabalhadores grevistas. Mas os constitucionais compreendem perfeitamente que não poderiam desconhecer a questão agrária que estava no fundo da luta revolucionária. Os latifúndios foram limitados e a terra começou a ser entregue às comunidades camponesas.

A constituição de 1917

Carranza assume a presidência e o confronto anteriormente vivenciado por Zapata e Madero, com relação à reforma agrária, volta à vida, uma vez que Carranza hesita em aceitar as propostas camponesas.
Em fevereiro de 1917 é promulgada a Constituição reformada, com algumas transformações propostas pelo Programa de Ayala, como a nacionalização do solo e do subsolo e devolução das terras comunais aos indígenas – os ejidos. A Igreja Católica é separada do Estado e tem seus poderes diminuídos. Os trabalhadores passam a ter direitos reconhecidos, como jornada de trabalho de oito horas, proibição do trabalho infantil e indenização por tempo de serviço aos empregados dispensados. As medidas previstas na Constituição, no entanto, são amplamente