trabalho de penal

A criminologia radical define as instituições de controle social como instituições acessórias da formação social. A contradição entre liberdade política e escravidão social é controlada e reproduzida pelas instituições acessórias da formação social: a instituição penitenciária, que garante a extração de mais-valia na estrutura econômica ela reprodução das condições de produção capitalista, e outras instituições de controle social como família, escola, meios de comunicação, entre outros, que reproduzem a força de trabalho adequada ás necessidades da produção. De um modo geral, a custódia, a coação e a instrução nas instituições de controle social objetivam a formação da massa de trabalhadores e sua adequação e disciplina como força de trabalho. As instituições de controle social são explicável como estruturas de autoridade e disciplina da formação social: a religião, na sociedade medieval, o mercado, a prisão, a escola, a família, entre outros, no capitalismo. A família e a escola são bases de organização, canalizando os "instintos conforme as necessidades sociais". A concentração do capital e a socialização do trabalho produziram a "crise do controle social" do capitalismo monopolista, indicada porcalhona fenômenos como a racionalidade técnica. As transformações mais importantes do sistema punitivo no capitalismo monopolista foram as seguintes: a política penal que introduzi os substantivos penais, como sursis, o livramento condicional e as prisões abertas. E a instituição carcerária, cheia de contradições internas, que evolui para alternativas excludentes.
A redefinição de estratégias de controle social passa pelas medidas de descriminalização e despenalização para se consumar em políticas de substitutivos penais, como suspensão condicional da pena, livramento condicional e formas não institucionalizados de sanções. Argumentos humanitários, técnicos e economistas dos anos 70 explicam o fenômeno como política do